sexta-feira, 29 de julho de 2011

TCU informa: "cumpanherada" deitou e rolou no governo Lula-Dilma.

Clique na imagem para ampliar e ler.
Em matéria de negócios públicos, não são só os parlamentares que dão o mau exemplo e burlam a Constituição. A superauditoria feita pelo Tribunal de Contas da União (TCU) em 142.524 contratos do governo federal assinados entre 2006 e 2010 mostra que as licitações viraram um jogo de cartas marcadas. A ponto de o TCU ter achado casos em que o governo contratou empresas que têm como sócios os servidores públicos do órgão que fez a licitação.

Mais que isso: em meio a licitações de obras e serviços no valor de R$ 104 bilhões, o tribunal encontrou funcionários públicos que além de serem sócios de empresas que fizeram negócios com a União participaram da comissão de licitação que fez a contratação da própria empresa. Diante desse descalabro, a auditoria do TCU concluiu que "as irregularidades estão disseminadas entre todos os gestores". A auditoria foi feita entre abril e setembro do ano passado no Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais (Siasg) e no Comprasnet, principais instrumentos de gerenciamento de todas as licitações e compras do governo federal. Leia mais aqui, no Estadão.
 
Tirado do Coturno Noturno

domingo, 24 de julho de 2011

O crime como categoria política

Os petistas dizem se preocupar tanto com a desigualdade social não por humanismo ou por senso de justiça, mas porque ela oferece um excelente pretexto para o estado autoritário e confere certo sentido moral às ilegalidades praticadas para a construção da hegemonia partidária. As misérias humanas — e a conseqüente necessidade de criar o novo homem — são o fundamento dos dois grandes totalitarismos do século passado: fascismo e comunismo. Ambos têm mais em comum do que gostam de admitir fascistas e comunistas.

Não existe regime de força que não tenha se instalado prometendo promover o bem comum. Aliás, as tiranias precisam esvaziar os indivíduos de todas as suas verdades e necessidades “egoístas” em nome da coletividade, que será representada por um partido ou por um condutor das massas — em certos casos, por ambos.

Todos nos fartamos do discurso de Luiz Inácio Apedeuta da Silva, que se apresentou como o “pai” do povo, saindo, como anunciava a propaganda eleitoral petista, para deixar em seu lugar a “mãe de todos os brasileiros”. Ditadores e candidatos a tiranos gostam da idéia de que são chefes de uma grande família, da qual esperam uma ativa e entusiasmada obediência. Afinal, “eles” sabem o que é melhor para “nós”, mergulhados que estamos em nosso egoísmo, comprometidos com uma visão parcial de mundo, sem entender, muitas vezes, as decisões que são tomadas para nos salvar… Quem de nós nunca discordou, afinal, a seu tempo, de uma decisão do pai ou da mãe? Impossível, no entanto, supor que agissem para nos prejudicar. Tampouco imaginávamos tomar para nós o lugar da autoridade. Pais e filhos não são — e nem devem ser — uma comunidade democrática, certo?

O PT se consolidou com a fantasia de que um partido — e, dentro desse partido, um homem, o pai — seria o porta-voz dos excluídos, que, afinal, estariam reivindicando a sua cidadania. De modo emblemático, Lula passou várias antevésperas de Natal em companhia dos catadores de papelão, tornados “cidadãos-recicladores”. Estava anunciando, diante de uma imprensa freqüentemente basbaque, que excluídos também são cidadãos, ainda que dentro de sua exclusão. Um líder e um partido, ungidos pela necessidade de “mudar o Brasil”, podem atropelar leis, moralidade, costumes, valores, tudo… Estão imbuídos de uma missão.

Apurem bem os ouvidos. Ouve-se já certo sussurro. Talvez se torne um alarido. Mas o que é isso? O que será que será que andam suspirando pelas alcovas e sussurrando em versos e trovas? O que será, que será que andam combinando no breu das tocas, que andam acendendo velas nos becos e já estão falando alto pelos botecos? O que será, que será que não tem conserto nem nunca terá? O que não tem tamanho… Cito este plágio que Chico Buarque fez de Cecília Meireles (Romanceiro da Inconfidência) para emprestar, assim, certa grandeza poético-dramática a mais uma conspiração dos petistas contra a moralidade, o dinheiro público, a decência e tudo o mais que vocês julgarem adequado a homens de bem.

Lula já fez saber ao mercado político que ele não concorda com a “execução sumária” dos patriotas do PR. E fez chegar a sua avaliação na forma de uma “preocupação”. Estaria temendo o isolamento de Dilma Rousseff. José Eduardo Cardozo, ministro da Justiça, afirmou ontem que vai avaliar se há motivos suficientes para a Polícia Federal abrir um inquérito para apurar as sem-vergonhices no Ministério dos Transportes. Já foram demitidas 16 pessoas da cúpula da pasta e do Dnit, mas ele está cheio de dúvidas. Tarso Genro (PT), atual governador do Rio Grande do Sul e chefe da Polícia Federal (era ministro da Justiça) quando se deu boa parte da bandalheira, saiu ontem em defesa de seu amigo Hideraldo Caron, um dos chefões do Dnit, mantido até agora no cargo. Ele é petista. Tarso deixou claro: se o homem fez algo de errado, não foi em benefício pessoal.

É a primeira vez que se ouve voz assim no PT? Claro que não! Nem é necessário remontar ao mensalão. Durante a crise que colheu Antonio Palocci, Gleisi Hoffmann, hoje sua sucessora, mas senadora à época (PT-PR), deixou claro que não conseguia defender o então ministro por uma razão simples: ele tinha agido apenas em defesa do próprio interesse. Ou seja: no caso do mensalão ou dos aloprados, crimes foram cometidos em benefício do… partido! Nesse caso, tudo bem…

Setores do PT estão pedindo, em suma, que tudo fique como está. Seu esforço em favor da impunidade, no entanto, teria, sim, uma raiz ética, entendem? Insistir na investigação pode prejudicar o partido, a convivência com os aliados, a agenda que o governo tem pela frente, incluindo, obviamente, os pacotes sociais destinados a combater a miséria. Tarso chegou a indagar por que essas notícias só apareceram agora… Conhecedor da arte de desestabilizar governos (como experimentou Yeda Crusius), ele conspira em favor da impunidade ao sugerir que há uma conspiração contra os patriotas do Ministério dos Transportes…

Foi-se o tempo “esse-dinheiro-não-é-meu”, de Paulo Maluf! Mesmo para ele, o errado era “errado” e, por isso, negava tudo. Não há nada a favor desse emblemático político a não ser uma coisinha: nunca tentou chamar crimes de virtudes — negando, claro!, que os tivesse cometido. Com o petismo, é diferente: o roubo e a lambança em nome da causa têm um propósito superior. Fazer sacanagem para enriquecer é reprovável; para construir o partido, bem, aí é não só aceitável como pode distinguir o militante com uma medalha de “Honra ao Mérito”.

À medida que a lei é afrontada com tal vigor e que o malfeito vira um instrumento corriqueiro da ação política, os brasileiros têm expropriada a sua cidadania. Se para eles, todo excluído é cidadão, que mal há em considerar todo cidadão um excluído?

Por Reinaldo Azevedo

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Consulta Popular do Movimento Absurdo - Nova Friburgo

Dilma, minada dentro do Planalto, sem poder para demitir Pagot.

Tirado do Coturno Noturno

O ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria-Geral da Presidência da República, defendeu o diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Luiz Antonio Pagot, acusado de cometer irregularidades na gestão do órgão, e disse que a demissão dele não está decidida - Pagot saiu de férias assim que a presidente Dilma Rousseff (PT) afastou a cúpula do Ministério dos Transportes, ligada ao PR. "Até agora, a única pessoa contra quem não apareceu nenhuma denuncia efetivamente é o Pagot", afirmou ao Valor o ministro antes do congresso nacional da União Geral dos Trabalhadores (UGT), em São Paulo, na sexta-feira.

À base aliada, Dilma fez circular a informação de que pretende demitir o diretor, que na semana passada foi ao Congresso se defender das denúncias. Antes ameaçando entregar petistas envolvidos no suposto esquema, ele não acusou ninguém e ainda fez elogios à presidente, o que a oposição atribuiu a acordo com o governo. "Ele não falou nada porque não tinha o que falar, é inocente", sustentou Carvalho, que negociou o afastamento do diretor. Segundo Carvalho, Dilma decidiu afastar a cúpula dos Transportes "por prudência", depois de saber que "as denúncias não eram vazias". Entretanto, ainda de acordo com o ministro, os afastados podem voltar se não for provada irregularidade. "A palavra que ela [Dilma] nos deu foi de que o Pagot gozasse das suas férias e na volta ela vai tomar a decisão [sobre se vai demiti-lo]", disse. 

Também presente ao evento, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi outro a defender as apurações. O ex-ministro Alfredo Nascimento (PR), que tem o filho investigado por contratos com a pasta e é presidente nacional do PR, estava no cargo desde 2004, durante o governo Lula. "Não importa de quando foi a denúncia, o que importa é que ela seja investigada", disse o petista. (Do Valor Econômico)
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Atualizando às 12:40: Já deletei uma dezena de petralhas que atacam este blogueiro pelo título deste post, publicado às 09:12 da manhã. Agora vocês vão lá xingar a Vera Magalhães, da Folha de São Paulo, que confirma tudo em post publicado às 11:44. Clique aqui e leia.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

O imbecil(*) voltou.

Em discurso no evento chapa-branca da UNE, Lula disse que Dilma, por ser mulher, tem sofrido mais preconceito que ele sofreu por ser nordestino. "Todo mundo diz que é favorável à sociedade igualitária desde que quem limpe a casa seja mulher." 
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(*)Ababosado, abestalhado, abobado, abobalhado, abobarrado, acanhotado, alarve, alonso, alvar, alvarinho, apalermado, aparvado, aparvalhado, aparvanhado, apatetado, apombocado, apoucado, arara, aruá, asneirão, asneirento, asneirista, asonsado, atolado, atolambado, atoleimado, azêmola, babaca, babanca, babão, babaquara, baboso, badana, badó, bajoujo, basbaque, bate-orelha, belarmino, beldroegas, beliz, bertoldo, bestalhão, bestiaga, bestiola, bobo, bobó, boboca, bocó, boleima, bolônio, boquiaberto, boto, broco, calino, cândido, capadócio, cepo, chapetão, coió, crédulo, curto, débil, enxovedo, escroto, estólido, estulto, estúpido, fátuo, gaivota, girolas, guedes, hebetado, hebetizado, idiota, incapaz, inepto, inexperiente, inhenho, inocente, intelijumento, jegue, jerico, jumento, lamecha, lapardão, lapardeiro, lapuz, lorpa, mama-na-égua, mandu, mané, mané-coco, mané-do-jacá, mané-jacá, manema, manembro, manicaca, maninelo, marinelo, maroto, marruá, mazanza, mentecapto, molongó, obtuso, orelhudo, otário, paca, pacóvio, pai-mané, paio, palerma, palonço, palúrdio, pancrácio, pandorga, papalvo, parrana, parvajola, parvalhão, parvo, párvulo, pascácio, pasmado, paspalhão, paspalho, pataco, pataloco, pataloto, patamaz, patarata, pataroco, patau, pateta, patocho, patureba, paturega, pengó, pongó, prego, primário, puro, raca, sambanga, sandeu, sandio, sarambé, saranga, sarango, simples, simplório, soronga, sorongo, tacanho, tanso, tapado, toleirão, tonto, trouxa, urumbeba, urumbeva, xexé, zamboa, zote, zuco.
 
Tirado do Coturno Noturno

segunda-feira, 11 de julho de 2011

PT atola o Brasil até o pescoço no mar de lama da corrupção.

Tirado do Coturno Noturno
 
Depois do Caso Palocci, que escancarou o tráfico de influência que campeia o Palácio do Planalto, ficou comprovado que o Dossiê dos Aloprados foi ordenado pelo candidato Aloisio Mercadante(PT-SP), se considerarmos o testemunho gravado do petista Expedito Veloso.

Também ficou comprovado que o Mensalão existiu, haja vista as alegações finais da Procuradoria Geral da República, que pede 111 anos de cadeia para José Dirceu, o "chefe da quadrilha", além da condenação de 37 envolvidos, muitos deles com posição de destaque na base de apoio do governo Dilma.

Como se não bastasse, acaba de cair toda a cúpula do Ministério dos Transportes, envolvendo um partido, o PR, que pode ser chamado de Partido da Roubalheira, em todos os tipos de fraude em obras públicas, com o objetivo de fazer caixa de campanha para si e, segundo um dos envolvidos, para a própria campanha de Dilma Rousseff.

Acham que pára por aqui?

Não, também tem a Petrobras favorecendo a empresa de um senador do PMDB em licitação, abrindo um rombo de algumas dezenas de milhões nos cofres da estatal. A nossa "petrolera", cada vez com mais cara de PDVSA, que hoje vale menos que o seu patrimônio, achou por bem bancar a fiscal municipal e desclassificar uma proposta cerca de 30% mais barata porque a empresa ofertante não conseguiria pagar um ISS de no máximo 5% na cidade de Macaé.

Na campo fértil da corrupção nas estatais, o BNDES está sendo chamado a pagar a conta de quase R$ 4 bilhões para um supermercado brasileiro comprar um supermercado francês, criando um gigante que vai dominar 33% do mercado brasileiro e cujo dono, casualmente, foi cotado para ser ministro da Dilma e seu apoiador de primeira hora.

Mas não vamos ser injustos com o governo federal, como se ele fosse o único ator neste mar de lama.

O governador Sérgio Cabral (PMDB-RJ), que governa o estado mais favorecido pelas obras do PAC, tem relações íntimas, turbinadas por potentes jatinhos e caríssimas festas em resorts, com o maior empreteiro e com o maior empresário do Brasil, doadores e beneficiários de grandes projetos com dinheiro público, a maioria deles sem a devida licitação. Já o seu vice-governador, vulgo Pezão, um verdadeiro pé-de-chinelo perto de gang tão chique, acaba de desapropriar o cafofo do concunhado, por preço superfaturado, uma merreca de R$ 200 mil.

Querem a cereja do bolo? Então leiam o que José Dirceu, o "chefe da quadrilha" do Mensalão declarou em recente entrevista:

" Ocorre que nas hostes oposicionistas é costumeira a confusão entre o que se constitui loteamento de fato e o desejável e necessário preenchimento de cargos do alto escalão com critérios não somente técnicos, mas políticos... Em suma, não se pode atrair para funções-chave na administração pública pessoas alheias ou contrárias ao rumo maior de um governo -o que seria, inclusive, estelionato eleitoral".

Pelos últimos acontecimentos e pela qualidade do interlocutor, sem dúvida alguma o rumo maior deste governo é fazer do Brasil o país mais corrupto do mundo.

sábado, 9 de julho de 2011

Este é José Dirceu

“As provas coligidas no curso do inquérito e da instrução criminal comprovaram, sem sombra de dúvida, que José Dirceu agiu sempre no comando das ações dos demais integrantes dos núcleos político e operacional do grupo criminoso. Era, enfim, o chefe da quadrilha”.

Por Robergo Gurgel, Procurador Geral da República, nas alegações finais do Ministério Público no processo do Mensalão,  referendando as acusações que já constavam dos autos e pedindo 111 anos de cadeia para o chefe da quadrilha.
 
Tirado do Coturno Noturno 

sexta-feira, 8 de julho de 2011

PGR: 11 anos de cadeia para José Dirceu, o "chefe da quadrilha" do Mensalão


A quadrilha de Mensalão, em montagem do Estadão.Clique para lembrar a cara de cada um dos quadrilheiros. Muitos deles estão aí, na ativa.


O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, pediu ontem ao STF (Supremo Tribunal Federal) a condenação de 36 réus por envolvimento no esquema do mensalão. Somadas, as penas máximas chegariam a 4,7 mil anos de prisão. O parecer de 390 páginas, ao qual a Folha teve acesso, é a última peça a ser enviada por Gurgel antes do julgamento do caso, denunciado em 2006 por seu antecessor, Antonio Fernando Souza. "O Ministério Público Federal está plenamente convencido de que as provas produzidas no curso da instrução, aliadas aos elementos obtidos no inquérito, comprovaram a existência do esquema de cooptação de apoio político descrito na denúncia", escreveu Gurgel.

Se o caso for julgado procedente e nenhum dos crimes prescrever, o publicitário Marcos Valério de Souza, acusado de operar o esquema, poderá ser condenado a até 527 anos de prisão. O ex-ministro José Dirceu (Casa Civil), chamado de "chefe da quadrilha", e o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares pegariam até 111 anos. Mesmo que o STF opte pelas condenações máximas, a legislação limita o cumprimento de pena a 30 anos, além de estabelecer regras para que os condenados diminuam suas penas. Os réus sempre negaram a existência do esquema. Depois de mais de cinco anos de processo, em que foram realizados diversas perícias e tomadas centenas de depoimentos, o procurador-geral concluiu que ficou comprovada a existência do esquema criminoso, revelado pela Folha em 2005. O STF não estabeleceu prazo para o julgamento. O processo do mensalão é um dos mais complexos que a Corte já recebeu.

"Foi engendrado um plano criminoso voltado para a compra de votos dentro do Congresso Nacional. Trata-se da mais grave agressão aos valores democráticos que se possa conceber"
, escreveu Gurgel sobre a suposta distribuição de dinheiro em troca de apoio político ao governo do ex-presidente Lula. Segundo o parecer, o grupo "agiu ininterruptamente" "entre janeiro de 2003 e junho de 2005 e era dividido em núcleos específicos, cada um colaborando com o todo criminoso em busca de uma forma individualizada de contraprestação". Marcos Valério é apontado como "líder do núcleo operacional e financeiro" e José Dirceu, como "chefe da quadrilha", reeditando a expressão usada por Antonio Fernando Souza na denúncia.

"Marcos Valério, na condição de líder do núcleo operacional e financeiro, foi juntamente com José Dirceu, pessoa de fundamental importância para o sucesso do esquema ilícito de desvio de recursos públicos protagonizado pelos denunciados", afirma o documento. Segundo Gurgel, o esquema tinha por objetivo, "mais do que uma demanda momentânea (...), fortalecer um projeto de poder do PT de longo prazo". Sobre Dirceu, ele escreveu: "Partindo de uma visão pragmática, que sempre marcou a sua biografia, José Dirceu resolveu subornar parlamentares federais, tendo como alvos preferenciais dirigentes partidários de agremiações políticas". "A força do réu é tão grande que, mesmo depois de recebida acusação por formação de quadrilha e corrupção ativa pelo pleno do STF, delitos graves, ele continua extremamente influente dentro do PT, inclusive ocupando cargos formais de relevo", concluiu o procurador. Gurgel pediu a absolvição de dois réus: o ex-ministro Luiz Gushiken e Antônio Lamas.
Tirado do Coturno Noturno

terça-feira, 5 de julho de 2011

Lula: impostura até diante de um cadáver

Poderia deixar passar, mas não vou. Acusar as imposturas de Lula é uma questão civilizatória. A cada vez que ele brutaliza a verdade, é um dever moral acusar a mentira. Na Folha de hoje, o Babalorixá de Banânia afirma que foi preciso Itamar Franco morrer para que lhe reconhecessem o mérito do Plano Real. É uma forma indireta e vigarista de atacar FHC, como se este houvesse sequestrado a obra daquele. O tucano sempre reconheceu, e o fez ainda outra vez há dois dias, que Itamar era o presidente à época da decretação do Real. Mas também é fato notório que este não tinha a exata noção do problema.

Quem não reconhece as virtudes do real é Lula. Tanto é assim que seu partido votou contra a lei que o instituiu. Os petistas diziam que o plano seria um desastre para o Brasil. Quem satanizou Itamar foi Lula, especialmente durante a privatização da CSN. Quem hostilizou Itamar foi Lula, tanto é que o PT se negou a fazer parte da base de apoio ao governo e puniu Luiza Erundina, que aceitou ser Ministra da Administração. Vai ver Lula fala de si mesmo. Enquanto Itamar era Presidente da República, o PT, na oposição, fez o que sabe fazer: sabotar o governo.

Por Reinaldo Azevedo