segunda-feira, 20 de maio de 2013

A este Blog o PT não engana.


Tirado do Coturno Noturno

Desde ontem, este Blog vem alertando para o jogo sujo dos boatos sobre o fim da Bolsa Família. A este Blog o PT naõ engana. Abaixo, matéria da Folha Poder.
 
Senadores do governo e da oposição trocaram acusações nesta segunda-feira (20) sobre a autoria dos boatos de extinção do programa Bolsa Família, principal programa social do governo. Líder do PSDB, o senador Aloysio Nunes Ferreira (SP) disse que o PT tem "know how" de fabricar dossiês e espalhar boatos, e não a oposição --ao responder a acusação da ministra Maria do Rosário (Direitos Humanos) que responsabilizou a "central de notícias da oposição" pelos boatos.
 
 
"Será que o Brasil não se lembra do boato espalhado pelo PT, na campanha da presidente Dilma, de que José Serra, se eleito, ia acabar com concursos públicos? Quem tem 'know how' de fabricar boatos, notícias falsas? Fomos nós que fabricamos o dossiê dos aloprados, tentando imprimir infâmias a um político da oposição?", questionou. Aloysio Nunes também citou outros episódios, como o dossiê Cayman produzido contra o PSDB nas eleições de 1998. E fez ataques à ministra.
 
"É uma opinião leviana, irresponsável, de quem não está fazendo jus ao posto de ministro de Estado. Eu tinha com a senhora ex-deputada um bom diálogo, a considerava pessoa de boa fé. Infelizmente, não considero mais. Porque depois de uma singela opinião dessas, que acusa a oposição de prática de felonia sem ter nenhuma indicação formal, ela sequer pede desculpas públicas. Ela diz que não quer politizar, mas já politizou", disse Aloysio Nunes.
 
Já o vice-presidente do Senado, Jorge Viana (PT-AC) reagiu ao afirmar que o PT sempre foi vítima de dossiês produzidos por "setores que trabalham contra o país". "Eu não entendo porque a oposição está vestindo a carapuça. Não tem ninguém que tenha sido mais vítima de boatos nesse país que o PT", afirmou. Viana lembrou que o ex-presidente Lula, na campanha eleitoral de 1989, foi vítima de boato de que o governo, se eleito, tomaria a propriedade das pessoas. "O certo é que praticamente se institucionalizou a maneira de se enfrentar a realidade com boatos."
 
Presidente do DEM, o senador José Agripino Maia (RN) insinuou que os boatos podem ter sido plantados pelo próprio governo para prejudicar a oposição. "Não estou acusando, mas não seria um ato do próprio governo para se vitimizar? Jamais poderíamos fazer isso sob pena de sermos obtusos, pouco inteligentes, burros. Seria uma burrice da nossa parte." O senador afirmou que a oposição deseja manter o programa Bolsa Família, se for eleita para presidir o país em 2014.
 
Vice-líder do PSDB, o senador Álvaro Dias (PR) disse que a ministra coloca em dúvida a apuração que será feita pelo governo. "Se o governo anunciou que vai investigar, como pode antecipar-se e acusar irresponsavelmente a oposição?", questionou o tucano. "Poderíamos dizer que foi o governo que agiu dessa forma para prejudicar a oposição, mas não somos irresponsáveis de fazermos essa acusação", completou. Álvaro Dias afirmou que "qualquer que seja o objetivo do boato é um desrespeito especialmente àqueles que se beneficiam do programa".
 
O presidente da MD (Mobilização Democrática), deputado Roberto Freire (SP), disse que Maria do Rosário tem uma postura "irresponsável". "Isso mostra que o governo não tem limite em sua desfaçatez. Essa é uma declaração irresponsável", afirmou Freire. "Não faz o menor sentido. Nas eleições, por exemplo, a oposição é sempre acusada injustamente e de forma eleitoreira de querer acabar com o programa".
Tumulto em frente a agência da Caixa Econômica em Queimados, na Baixada Fluminense
Tumulto em frente a agência da Caixa Econômica em Queimados, na Baixada Fluminense
 
DECLARAÇÃO
A fala da ministra foi publicada nesta segunda-feira em sua conta no Twitter. No fim de semana, uma série de boatos provocou tumulto em pelo menos dez Estados, levando milhares de pessoas a lotéricas e agências da Caixa Econômica Federal, para sacarem seus benefícios. Pessoas passaram mal e desmaiaram. Houve brigas e terminais foram depredados. O governo desmentiu e determinou que a Polícia Federal investigue o caso. A presidente Dilma Rousseff disse que o responsável por disseminar a falsa informação é "criminoso" e "absurdamente desumano". O ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) afirmou que vai esperar a conclusão das investigações da Polícia Federal para falar sobre os boatos.

sábado, 18 de maio de 2013

O maior canalha deste país segundo Marconi Perillo


Governador de Goiás chama ex-presidente Lula de 'canalha'


Em convenção do PSDB, Perillo usou o termo para se referir ao mensalão

18 de maio de 2013 | 13h 36
O governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), chamou, há pouco, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de "canalha" ao se referir ao mensalão, durante a convenção tucana que confirmou o senador Aécio Neves (MG) na direção do partido. "Nunca antes neste País foi tão difícil ser oposição ao maior canalha deste país", afirmou em seu discurso.
Perillo usou o termo várias vezes, afirmando ter avisado Lula do esquema de pagamento de mesada a parlamentares em troca de apoio ao governo do Congresso Nacional. "Um dia tiver coragem de alertar a este canalha que no governo dele havia mesada pra comprar deputados e desde então fui escolhido ao lado de Artur Virgílio, José Agripino, Tarso Genro, como seus adversários maiores."
O governador ressaltou sua "solidariedade" a Aécio na campanha de 2014 e pregou a união da sigla. "Vamos provar para o Brasil que somos capazes, que somos competentes, que temos espirito publico, que sabemos administrar o dinheiro público e parcimônia."
Apoios. Com um discurso crítico ao governo, o presidente do Democratas, o senador José Agripino (RN), exaltou o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e disse que o PT colocou "as garras de fora" quando assumiu o Palácio do Planalto. "Enquanto fizeram o que nós fazíamos, levaram o Brasil para frente. Quando sentaram na cadeira e colocaram as garras de fora, imundiçaram-se na corrupção do mensalão que o Brasil, hoje, renega."
Durante seu discurso na convenção, Agripino disse se sentir em casa apoiando o PSDB. O senador avaliou que os 10 anos de governo do PT, "trouxeram de volta a inflação, trocaram a dívida externa barata para R$ 2 trilhões de dívida interna, por incompetência pura".
O presidente do PPS, deputado federal Roberto Freire (SP), destacou o apoio do partido ao tucano Aécio Neves. "Podemos estar juntos de Aécio, estivemos juntos lá em Minas e estaremos em 2014 sem nenhuma dúvida." Freire disse esperar "tempos difíceis" na corrida eleitoral, lembrando a articulação do Palácio do Planalto para aprovar na Câmara dos Deputados, o projeto de lei que asfixia novos partidos ao restringir o acesso a tempo de televisão e ao Fundo Partidário. "Vamos enfrentar tempos difíceis de um governo que, por não respeitar a liberdade, vai usar instrumentos para fazer a eleição com cartas marcadas."
Ele exaltou, ainda, a necessidade de fazer oposição ao governo do PT. "Entendo que é fundamental para o Brasil, não apenas se autoreferenciar como esquerda, mas ser esquerda democrática que se referecia com a democracia republicana. É isso que o PSDB tem como desafio, enfrentar aqueles que não respeitam a democracia e as instituições republicanas."

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Você sabia, leitor, que um homem liga a guerra dos índios contra as propriedades rurais à tentativa de promover uma carnificina no Pinheirinho? Seu nome é Paulo Maldos, homem de confiança de Gilberto Carvalho

Blogs e Colunistas
Se em meu ofício, ou arte severa,/ Vou labutando, na quietude/ Da noite, enquanto, à luz cantante/ De encapelada lua jazem/ Tantos amantes que entre os braços/ As próprias dores vão estreitando —/ Não é por pão, nem por ambição,/ Nem para em palcos de marfim/ Pavonear-me, trocando encantos,/ Mas pelo simples salário pago/ Pelo secreto coração deles. (Dylan Thomas — Tradução de Mário Faustino)
15/05/2013
 às 18:33

Você sabia, leitor, que um homem liga a guerra dos índios contra as propriedades rurais à tentativa de promover uma carnificina no Pinheirinho? Seu nome é Paulo Maldos, homem de confiança de Gilberto Carvalho

Vejam este homem.
 
Seu nome é Paulo Maldos. Ele segura uma bala de borracha. Um desses especialistas em “criminal minds”, que se dedicam a interpretar esgares faciais, não teria dificuldade em ver ali a expressão da satisfação, do gozo cínico, do cálculo. Quem é esse? Já chego lá.
Os proprietários rurais podem se preparar para uma longa jornada. Estão lidando com profissionais do conflito. Estão lidando com pessoas treinadas para promover o confronto e que não, não têm limites. Em nome da causa, são capazes de tudo. De quem estou falando? De muita gente, mas especialmente de Maldos, aquele lá da foto, secretário nacional de Articulação Social da Secretaria-Geral da Presidência da República. Ou por outra: ele é o braço-direito de Gilberto Carvalho, o espião de Lula no governo Dilma. Foi Carvalho quem indicou Marta Maria do Amaral Azevedo para a presidência da Funai. E quem é Marta Maria? Ex-mulher de… Paulo Maldos! Como vocês podem notar, trata-se de uma verdadeira… tribo!!! Não por acaso, há dois dias, quando circularam boatos de que Dilma estaria insatisfeita com o trabalho da Funai, foi Carvalho quem garantiu que Marta continua no cargo. Carvalho é o cacique. Maldos é o pajé. Marta é o instrumento. Maldos manda na Funai mais do que Dilma. Sim, caros, eu já vou falar sobre o Pinheirinho.
Na condição de “secretário nacional de Articulação Social”, cabe a Maldos, apelando àquela estranha linguagem que se fala por lá, “conversar” com os movimentos sociais. Essa “conversa” assume um sentido muito particular: na prática, o governo organiza e financia os ditos movimentos sociais, inclusive o dos índios. Maldos foi, por exemplo, o coordenador-geral do grupo de trabalho criado pelo governo federal para promover a desocupação de uma região chamada Marãiwatséde, em Mato Grosso.
Vamos ver como Maldos trabalha. Nessa área, havia uma fazenda chamada Suiá-Missú, que abrigava, atenção, um povoado chamado Posto da Mata, distrito de São Félix do Araguaia. Moravam lá 4 mil pessoas. O POVOADO FOI DESTRUÍDO. Nada ficou de pé, exceto uma igreja — o “católico” Gilberto Carvalho é um homem respeitoso… Nem mesmo deixaram, então, as benfeitorias para os xavantes, que já são índios aculturados. Uma escola que atendia a 600 crianças também foi demolida. Quem se encarregou da destruição? A Força Nacional de Segurança. Carvalho e Maldos foram, depois, para a região para comemorar o feito. Republico este vídeo que mostra o que restou daquela comunidade.
Maldos tem dito a interlocutores que não descansa enquanto 25% do território brasileiro não forem destinados a reservas indígenas. Tem dito também que a violência dos índios é compreensível porque isso é uma espécie de direito à rebelião. De novo: o Brasil já destina hoje aos pouco mais de 500 mil índios que moram em reservas (de um total de pouco mais de 800 mil) uma área correspondente a 26,6 Holandas, 11 Portugais ou duas Franças. Maldos quer 40 Holandas, 17 Portugais e 3,1 Franças para… 500 mil índios. Agora o Pinheirinho..
Pinheirinho
Paulo Maldos não é um qualquer. Trata-se, reitero, de um profissional do conflito — e não da resolução de conflitos. Vocês devem se lembrar da desocupação do Pinheirinho, no interior de São Paulo. A Justiça determinou — e não cabia contestação à ordem — a desocupação de uma propriedade. Carvalho e Maldos acompanhavam tudo de perto. A Polícia Militar não podia mandar a Justiça às favas. Tinha de cumprir a ordem. O governo federal poderia ter resolvido tudo com uma assinatura: bastava desapropriar o terreno. Não o fez. Ficou esperando o conflito. Esperando? Não! Fez um pouco mais do que isso.
No dia da desocupação, adivinhem quem estava lá, ajudando a organizar a “resistência” dos invasores? Acertou quem chutou “Paulo Maldos”. Depois ele veio a público, com grande estardalhaço, anunciar que tinha sido atingido por uma bala de borracha. ATENÇÃO: ELE SE NEGOU A FAZER EXAME DE CORPO DELITO. Saiu a exibir uma bala de borracha por aí, dizendo ter sido atingido por um artefato daquele e posando de herói.
Sim, uma tragédia poderia ter acontecido. Não aconteceu. Forças do oficialismo chegaram a denunciar ao mundo a existência de mortos e desaparecidos. Era tudo mentira.
Volto à foto lá do alto. No dia 30 de janeiro de 2012, escrevi um post a respeito. Reproduzo em azul. Vale a pena ler. Volto depois.
*
Foi publicada na edição de sábado do Estado. Este que aparece aí é Paulo Maldos, assessor do ministro Gilberto Carvalho. Isso que ele tem na mão, que exibe por aí como um troféu nas mais variadas circunstâncias (vocês verão), é uma bala de borracha que, segundo ele, o atingiu durante a reintegração de posse do Pinheirinho.
A imagem NUNCA DIZ MAIS DO QUE MIL PALAVRAS. A imagem pode sintetizar milhões delas, que, ainda assim, precisam ser ditas e escritas para que tenhamos ainda mais clareza do objeto tratado.
Olhem a cara de Maldos.
Insatisfação?
Indignação?
Dor?
Fúria?
Rancor?
Revolta?
Não!
O nome do que se vê acima é prazer!
Se, agora, fosse o caso de evocar Freud, teria de visitar os meandros do masoquismo — o homem que se afeiçoa ao instrumento que o machuca. Mas é bom deixar o doutor de lado. Isso está mais para Marx — um Marx mixuruca, mas está. Aquele rosto que se vê ali é de vitória. Voltem lá. O que fazem aqueles olhos voltados sabe-se lá para onde? Ele posa para o fotógrafo, mas mira uma outra coisa. Nota à margem: também ele exibe aquela aliança ou anel preto, que vejo nas mãos de muitos “progressistas”. O que significa? Não tenho a menor idéia. Vai ver esquerdistas nascem com predisposição para anéis pretos… Se alguém tiver alguma explicação melhor…
Já que ninguém perguntou, então pergunto eu: o que fazia Maldos em plena madrugada de domingo, lá no Pinheirinho? “Ah, estava lá para proteger a população”, poderiam responder o militante e o ingênuo. Mas proteger do quê? “Ora, Reinaldo, da reintegração de posse!” Ah, havia a decisão da reintegração, certo?, de cumprimento obrigatório pela Polícia Militar? Então Carvalho e Maldos sabiam que ela iria acontecer, como sabiam os tais “líderes” do Pinheirinho, mas engabelaram os moradores, mantendo-os na ignorância.
Eis aí. Parece que o objetivo era mesmo usar o lombo dos pobres em benefício de uma causa política.
Ora, todo mundo sabe que uma operação de ocupação envolvendo três mil pessoas (nem 9 mil nem 6 mil) tende mesmo a ser conflituosa, especialmente quando há a disposição para reagir à ação da polícia. Ainda assim, não houve o esperado “massacre”.
Pergunto: o que distingue, nesse caso, o trabalho de Maldos do de um agitador qualquer? Em que ele se diferencia de um agente infiltrado, disposto a investir no quanto pior, melhor? Carvalho falta com a verdade de modo absoluto ao afirmar que estavam em curso “negociações”. Não estavam mais! Isso a juíza já deixou claro de modo insofismável. Elas já haviam sido encerradas. Também estava definida a incompetência da Justiça Federal para cuidar do caso.
Os moradores do Pinheirinho, em suma, estavam à mercê de oportunistas, que se prepararam para o banho de sangue que não houve. E a operação “de resistência”, àquela altura, estava sendo coordenada, como se vê, pelo gabinete de Gilberto Carvalho, assim como o de Maria do Rosário comandou a tentativa de sabotagem à retomada da área em que ficava a cracolândia — essa operação apoiada por 82% dos paulistanos.
Este Maldos ser apresentado como uma vítima ou herói do Pinheirinho é evidência da degradação intelectual de consideráveis setores do jornalismo. E não que ele tente disfarçar, não é mesmo? Ele posou (Emir Sader escreveria “pousou”) para outras fotos. Numa delas, não resiste e ri a pregas soltas, como se diria em português castiço, sempre com a estrovenga na mão.
Encerro
Os proprietários rurais estão sendo vítimas do trabalho organizado de agitadores profissionais que hoje estão aboletados no estado. Vejam lá o que fez o governo federal em Posto da Mata, em são Félix do Araguaia. Esse será o destino de centenas de propriedades rurais e vilarejos se os celerados não forem contidos.
Um dia a presidente Dilma será lembrada pela história como aquela em cujo governo uma vila de 4 mil habitantes, tamanho, quero crer, de centenas (quem sabe, mais de milhar) de cidades brasileiras, foi destruída por ordem do estado brasileiro.
Dito de outro modo: o governo que se orgulha de distribuir casas no Programa Minha Casa Minha Vida destrói a moradia daqueles que conseguiram prover seu próprio sustento e erguer seu próprio teto sem ajuda oficial.
O modelo exige um povo grato, sorridente, humilde, de joelhos. Se estiver de pé, o governo chega para humilhá-lo com a marreta e o trator. Ao volante, Gilberto Carvalho e Paulo Maldos.
Por Reinaldo Azevedo

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Não à contratação dos 6 mil médicos cubanos



Por José Gobbo Ferreira

Em primeiro lugar, tenho que lhes pedir que não me considerem paranoico ou adepto de teorias conspirativas. Meu assunto hoje é gravíssimo e peço que o apreciem com profunda atenção.

Fato portador de futuro: O governo pretende contratar 6.000 médicos cubanos para trabalhar nas áreas carentes do Brasil.

Em primeiro lugar, chama a atenção o número. Cuba é um país muito pequeno. Nele é fácil ajustar a formação profissional com as necessidades da sociedade. É no mínimo estranho que haja tantos médicos sobrando, a ponto de nos serem oferecidos nessa quantidade.

Depois, é preciso levar em conta a qualidade da formação desses profissionais. Estou anexando reportagem de "O Globo" de hoje, 8/05/2013, que discute esse assunto. A qualidade daqueles profissionais está abaixo da crítica.

Em seguida, note-se que o destino dessas pessoas será os rincões mais atrasados do país, onde todos os serviços prestados pelo governo, que já são péssimos alhures, praticamente inexistem, em particular a segurança.

Se forem de fato médicos, depois de militarem por algum tempo naqueles lugares, é perfeitamente compreensível que queiram um upgrade, ou seja,  oportunidades em locais melhores, e aí com certeza o regime bolivariano brasileiro lhes facultará esse direito, que equivalerá a equipará-los aos profissionais formados nas faculdades brasileiras.

Por todos esses motivos a vinda desses(as) senhores(as) deve ser abortada.

Mas agora vem o mais importante: Esse pessoal pode se constituir em uma ameaça gravíssima à SegurançaNacional. Em outras palavras: nada me convence que eles, pelo menos em sua grande maioria SEJAM REALMENTE MÉDICOS, AINDA QUE APRESENTEM OS MAIS DIFERENTES DIPLOMAS CUBANOS.

Raciocinem comigo. Qual a melhor maneira de infiltrar guerrilheiros cubanos em nosso território sem combate, sem defesa, e em locais onde a ação do Estado brasileiro é deficiente, ou mesmo ausente? Qual a melhor maneira para doutrinar grupos como o MST, por exemplo, do que infiltrar instrutores de guerrilha em seu meio, disfarçados de médicos? Ainda que não seja provável que o governo bolivariano brasileiro um dia quisesse fazê-lo, como fiscalizar a atuação dessas pessoas e, mesmo que ela se torne francamente indesejável, como destruir uma rede de pelo menos 6.000 (eles se multiplicam) pontos estrategicamente distribuída pelas áreas carentes e/ou remotas do país e já solidamente implantada?

Por amor ao Brasil eu os concito a agir da maneira que estiver ao alcance de cada um, para fazer abortar essa inciativa do grupo bolivariano que nos governa. Repassem o mais possível, enviem e-mails para os CRM´s e para o CFM, mobilizem os médicos que possam ter em seus círculos de amizade e principalmente na família. Não é necessário (ainda) pegar em armas. No momento nossa arma é a internet e o boca a boca.

Ainda que meus temores sejam indevidos, não há vantagem nenhuma em aceitar essa horda em nosso país.  Não há porque correr esse risco pois até mesmo os possíveis benefícios não são compensadores. Isso me parece ser o maior cavalo de Troia da idade moderna.  

Estou anexando também um artigo que mostra a infiltração de guerrilheiros cubanos no Chile de Salvador Allende. Naquele tempo, a maior parte usou passaportes diplomáticos. Hoje, o governo do Brasil é exatamente o que era o governo Allende. E os cubanos usariam desta vez seus diplomas de péssima qualidade para se instalar.
 
 Acorda Brasil.

José Gobbo Ferreira é Coronel Reformado do EB.

Rose do Lula, abandonada por ele e por todos. Isso bem que merece uma entrevista tipo Pedro Collor na Veja.


A ex-chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo Rosemary Noronha sofreu duas derrotas no processo administrativo disciplinar em curso na Controladoria Geral da União (CGU). Por determinação do ministro-chefe da CGU, Jorge Hage, a comissão responsável pelo processo restringiu a apuração ao tráfico de influência supostamente praticado por Rosemary dentro do governo, sem estender a investigação a outros servidores públicos, em outros casos, como quer a defesa da acusada.
 
A orientação do ministro já teve efeitos práticos: a comissão vetou nove das 20 testemunhas indicadas por Rosemary para defendê-la, entre elas o ministro da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, e o ex-embaixador do Brasil na Itália, o ex-ministro da Defesa José Viegas Filho. Além disso, a comissão processante da CGU negou pedido dos advogados por diligências em normas que permitem acesso ao conteúdo de e-mails institucionais no curso de uma investigação.
 
Também deixarão de ser ouvidos, contrariando os interesses da defesa, a ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra; o secretário-executivo do Ministério da Previdência, Carlos Gabas; o secretário-executivo da Casa Civil, Beto Vasconcelos; e Lúcio Reiner, ex-tradutor de francês e espanhol do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A indicação dos nomes para testemunhas de defesa e a exclusão pela CGU foram confirmadas pelo advogado de Rosemary, Fábio Medina Osório. Ele diz ter sido notificado da decisão na última terça-feira.
 
O processo disciplinar foi aberto na Corregedoria da CGU depois de a Casa Civil da Presidência concluir uma sindicância, no fim de janeiro, que detalha diversas irregularidades por parte de Rosemary, com informações sobre a prática de tráfico de influência.
 
O Ministério Público Federal denunciou a ex-chefe de gabinete da Presidência em São Paulo, protegida de Lula, por tráfico de influência, corrupção passiva, formação de quadrilha e falsidade ideológica. Ela é acusada na Justiça Federal de integrar a organização criminosa responsável por um esquema de compra e venda de pareceres jurídicos no governo, desbaratada em novembro na Operação Porto Seguro, da PF.
 
Na esfera administrativa, o processo disciplinar caminha para a reta final, e a CGU tem até seis de junho para concluir as investigações. Exonerada do cargo de chefe de gabinete da Presidência em São Paulo ainda em novembro, três dias depois da operação da PF, Rosemary poderá agora ser punida com a destituição do cargo em comissão, o que a proibirá de retornar ao serviço público ou de se candidatar a cargo eletivo. A ex-chefe de gabinete deve depor no processo nesta reta final do processo. - No momento oportuno, será divulgado o que ela vai falar - diz Medina Osório.
 
Para minimizar as tentativas de protelação da defesa de Rosemary, a CGU decidiu manter o foco inicial da investigação. Assim, no âmbito do processo disciplinar, os dois corregedores e o analista que compõem a comissão não deverão realizar diligências, como verificar a lista de hóspedes da Embaixada do Brasil em Roma, cuja sede e residência oficial do embaixador é o luxuoso Palácio Pamphili. Esta era mais uma estratégia da defesa. A sindicância da Casa Civil, que originou o processo disciplinar na CGU, mostrou que Rosemary se hospedou no palácio fora de missão oficial, durante a gestão do embaixador José Viegas.
 
O mesmo raciocínio se aplica à aceitação de testemunhas de defesa. Foram admitidas apenas pessoas que têm o que falar sobre o suposto tráfico de influência. Nem a CGU nem a defesa da ex-chefe de gabinete dizem quem são essas 11 testemunhas. Para o advogado Medina Osório, as decisões da comissão processante sobre as diligências pedidas e sobre as indicações de testemunhas cerceiam a defesa de Rosemary.- Dezesseis fatos são objeto do processo disciplinar. A legislação permite oito testemunhas por fato. Todas elas são relevantes para elucidar o caso. Além disso, indeferir provas é um procedimento incomum, que vai atrapalhar a investigação - afirma o advogado.
 
E-mails acessados por sindicância
 
A defesa de Rosemary pediu que a CGU apurasse, no curso do processo disciplinar, a permissão que supostamente existe dentro do governo para acesso ao conteúdo de e-mails funcionais, como parte de uma investigação.Segundo Medina Osório, as mensagens de Rosemary foram acessadas para a sindicância da Casa Civil, o que só poderia ter ocorrido, conforme o advogado, mediante a assinatura de uma autorização. A CGU leva em conta que existe um entendimento do Tribunal Superior do Trabalho (TST) sobre o acesso a e-mails no curso de investigações.
 
Outro processo disciplinar em curso na CGU investiga a conduta de Paulo Vieira, ex-diretor da Agência Nacional de Águas (ANA) denunciado pelo MPF por supostamente chefiar a quadrilha - a denúncia lista os crimes de formação de quadrilha, corrupção ativa, falsidade ideológica, falsificação de documento particular e tráfico de influência.A defesa tem manifestado no processo que "outros também praticaram" atos ilícitos, mas a CGU não ampliará a investigação neste primeiro momento. Por ser servidor efetivo, Paulo Vieira poderá ser demitido ao fim da apuração. (O Globo)
Tirado do Coturno Noturno

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Lobão destrói Che Guevara, o porco assassino!

Tráfico de gente


Tráfico de gente

Primeiro o governo federal, a título de melhor qualificar o ensino superior no país, fechou faculdades de medicina e impediu a abertura de novos cursos. Não fiscalizou melhorias e nem exigiu que fossem feitas. Agora o governo anuncia a contratação de um exército de médicos cubanos, a título de melhor assistir a população brasileira. Qual é a formação desses médicos?
Segundo Dalvélio Madruga, conselheiro do Conselho Federal de Medicina, o país tem 380 mil médicos, portanto, não existe deficiência de médicos, mas falta de política de estado que forneça infraestrutura e atraia médicos para essas regiões afastadas dos grandes centros.
Qual será a remuneração deles? Pelo que entendi, a maior parte do que receberão pertencerá ao governo de Cuba. Então os médicos que trabalharão aqui, receberão uma pequena parcela – suficiente para pagarem suas necessidades básicas no Brasil -, e o restante o governo brasileiro enviará para a ilha de Fidel, o que convenhamos, é uma condição análoga a trabalho escravo. Ou não é?
Nem nisso o Brasil e Cuba estão sendo originais. A Lívia e o Russo já fazem isso na novela das nove. Só que no lugar de médicos, eles ‘empregam’ mulheres, que também não ficam com seus salários.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Não vamos permitir que o Brasil importe médicos cubanos para trabalharem feito escravos, como ocorre na Venezuela.


O mundo inteiro sabe que Cuba exporta escravos para trabalhar em outros países. O esquema é simples. O profissional recebe um salário de fome no país onde trabalha, enquanto o governo paga a diferença diretamente aos Castro. É o que acontece na Venezuela. É o que vai acontecer no Brasil, se importarmos médicos cubanos. Cuba não faz caridade. Cuba é o mais capitalista dos países na hora de usar seres humanos como escravos para suprir os seus problemas de caixa.
 
O governo cubano cobra U$ 11,4 mil por mês por médico cedido ao governo chavista. No entanto, estes médicos recebem apenas U$ 230 mensais na Venezuela, mais uma ajuda de U$ 46 dólares para a família, paga diretamente em Cuba.  São 45 mil médicos que geram uma receita anual para a ditadura dos Castro de cerca de U$ 4,5 bilhões por ano. Se fosse no Brasil, ao dólar de hoje, cada médico cubano custaria R$ 23 mil mensais, mas ficaria com o equivalente a um salário mínimo por mês. 

Pois os governos do Brasil e de Cuba, com o apoio da Organização Pan-Americana da Saúde, estão acertando a vinda de 6.000 médicos cubanos para trabalharem nas regiões brasileiras mais carentes. Os detalhes estão em negociação. Os ministros das Relações Exteriores, Antonio Patriota, e o cubano Bruno Eduardo Rodríguez Parrilla, anunciaram nesta segunda-feira (6) a parceria. O diabo está nos detalhes. É inadmissível que estes médicos, se autorizados, não recebam aqui o mesmo valor pago aos médicos brasileiros. E diretamente a eles. 

Se não for assim, o Brasil estará importando e utilizando mão de obra escrava, o que é um crime que, com toda a certeza, o nosso diligente Ministério Público Federal jamais permitirá. Nem a turma do Sakamoto vai deixar, não é mesmo? Se existe tanta fiscalização sobre as condições análogas à escravidão supostamente existentes em algumas fazendas e fábricas, não é possível que a Secretaria de Direitos Humanos da Maria do Rosário e o Ministério da Justiça do José Eduardo Cardozo permitirão que os médicos cubanos sejam explorados oficialmente pelo governo brasileiro. 

Não, não venham com esta conversa de que estes médicos serão pagos lá. Não serão! Eles devem embolsar este dinheiro aqui, na pessoa física, em conta corrente aberta em banco brasileiro. Não aceitem os truques da ditadura cubana. Vamos fiscalizar, porque na Venezuela está ocorrendo um fenômeno  Mais de 1.500 desses médicos emigraram para os EUA ou países vizinhos. Conseguiram furar o controle do serviço secreto castrista, que os acompanham de perto naquele país. “Quando algum médico foge, o governo finge que foram trasladados”, explica um dos membros da Sociedade Venezuelana de Medicina Bolivariana, que pediu para não ser identificado. 

As fugas não são para menos. Os cubanos sempre moram em grupos de quatro, em cubículos de 30 metros quadrados, único espaço de que dispõem para dormir, cozinhar, tomar banho e se entreter. Um dos quatro costuma ser um informante ou agente do sistema repressivo castrista. Todos os médicos devem voltar para “casa” antes das 18 horas. Para dar uma “voltinha”, devem pedir licença com semanas de antecipação, mediante documento no qual justificam o destino e a duração de sua movimentação. Todos estão proibidos de entrar em contato com oposicionistas ou jornalistas, e dependem da Sociedade Venezuelana de Medicina Bolivariana.

Não vamos discutir mais se os médicos cubanos possuem conhecimentos técnicos similares aos dos médicos brasileiros. Vamos aceitar que sim. Então que venham para cá para receber salários iguais aos médicos brasileiros, trabalhando a mesma carga horária. Em Porto Velho (RO), a prefeitura precisa de médicos e paga R$ 12 mil mensais. A prefeitura de Sabará (MG) paga quase R$ 10 mil mensais. A prefeitura de Araguatins (TO) paga R$ 10 mil mensais para clínico geral. Que venham os cubanos. E que o dinheiro que pagaremos fique aqui, aquecendo o nosso mercado, em vez de sustentar a ditadura escravagista de Cuba. 
Tirado do Coturno Noturno

"Coveiro" do PT é convocado para depor no Senado.


O senador Aloysio Nunes Ferreira (SP), líder do PSDB no Senado, protocolou nesta segunda-feira (6), na Comissão de Meio Ambiente, Fiscalização e Controle, requerimento pedindo o comparecimento do ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, para que explique seu envolvimento com a tentativa de enfraquecer a investigação, em curso na Casa Civil, sobre as reinações de Rosemary Noronha.
 
Segundo denúncia publicada na revista Veja, que chegou às bancas neste final de semana, a Secretaria-Geral da Presidência da República teria atuado fortemente, para impedir que a sindicância comandada pela Casa Civil chegasse ao fim, tornando públicas as traficâncias de poder de Rosemary Noronha, no período em que ela, valendo-se de sua condição de amiga íntima do ex-presidente Lula, chefiou o escritório da Presidência da República em São Paulo.
 
Ainda de acordo com a revista, as investigações comprovaram que Rosemary Noronha usava o cargo que ocupava na chefia do escritório da presidência da República em São Paulo para traficar interesses, influenciar decisões e indicar pessoas na estrutura pública. A matéria informa ainda que, no mesmo dia em que foi criada a investigação da Casa Civil, a Secretaria-Geral da Presidência instaurou um processo “com vista a obter informações, acompanhar as apurações e orientar os órgãos envolvidos”.
 
Diante da gravidade dos fatos relatados por Veja, Aloysio Nunes acha indispensável que Gilberto Carvalho compareça à Comissão de Fiscalização e Controle, e explique por que, em última análise, o governo federal está investigando e tentando cercear o governo federal. O líder também considera essencial confirmar ou não a existência de documento da Secretaria-Geral da Presidência da República, que resumiria as conclusões da “investigação paralela” e conteria uma série de ressalvas e advertências sobre o trabalho da comissão de sindicância da Casa Civil. (Da Liderança do PSDB)
Tirado do Coturno Noturno

sábado, 4 de maio de 2013

Yoani Sánchez: “Dilma está brincando com fogo sobre situação em Cuba”

Blogs e Colunistas

03/05/2013
 às 3:51

Yoani Sánchez: “Dilma está brincando com fogo sobre situação em Cuba”

Leiam trecho da entrevista concedida por Yoani Sánchez ao repórter Jamil Chade, do Estadão, publicada em seu blog:
No Dia Internacional da Liberdade de Expressão, blogueira fala ao Estado sobre sua viagem ao Brasil, sobre o futuro de Cuba, sobre Chávez e sobre seus projetos pessoais.
GENEBRA – A presidente Dilma Rousseff está “brincando com fogo” sobre a situação em Cuba e Havana estaria usando a disposição do Brasil para dialogar para adiar qualquer tipo de reforma mais significativa em seu regime. O alerta é da ativista e blogueira, Yoani Sanchez. Em entrevista a este blog durante sua passagem por Genebra às vésperas do Dia Internacional da Liberdade de Expessão, a dissidente cubana revelou que ficou surpreendida com a violência das ações contra ela durante sua passagem pelo Brasil, há um mês. Mas acredita que a ação foi organizada pela prórpria embaixada cubana em Brasília e insiste que as “intimidações” não vão conseguir que ela abandone seu questionamento sobre o regime. Eis os principais trechos da entrevista:
P – Como a sra avalia a posição do governo brasileiro em relação à Cuba…Yoani Sánchez – Dilma está brincando com fogo com Havana. O governo brasileiro está fazendo uma aposta de que o regime quer mudar. E, normalmente, o governo de Havana usa muito bem isso a seu favor. Ela acha que pode reformar o sistema por dentro, influenciar. Mas vai ser enganada. O governo vai usar isso para se manter. É ainda assim útil ter países com essa visão do Brasil. Mas acredito que não terá resultado.
P – Durante a passagem da sra pelo Brasil, vimos vários protestos contra a sra. Como avalia isso?Yoani Sánchez – Não ocorreu apenas no Brasil e foram sempre organizadas pela embaixada cubana nos países em que estive. Eu optei por ir ao Brasil primeiro e sabia que não seria o mais fácil. Mas não queria ir para os EUA. Isso daria margem para que me dissessem que, assim que pude, fui justamente ao colo dos americanos. No Brasil, alguns casos chegaram a ser violentos, até puxando meu cabelo, com ofensas. A embaixada cubana inclusive entregou um dossiê sobre minha pessoa a vários grupos, inclusive a funcionários do governo brasileiro. Mas acredito que eles mesmos viram que não funcionou e até tiveram de mudar de estrategia. Posso confirmar, porém, que em certos momentos foi muito difícil. Mas decidi continuar e vou até o final.
P – E qual o resultado que a sra acredita que teve sua viagem ao Brasil…Yoani Sánchez – Acredito que ajudou a entender o que é que vivemos em Cuba e o povo brasileiro talvez saiba mais hoje. A realidade é que, nos dias que passei pelo Brasil, meus seguidores no Twitter aumentaram em 38 mil. Quero muito voltar ao Brasil e espero que isso possa ocorrer logo.(…)
Por Reinaldo Azevedo

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Fascismo bolivariano – Presidente da Assembleia da Venezuela, que comandou espancamento de deputados da oposição, é acusado de ligação com o narcotráfico Reinaldo Azevedo - 1/5/2013 - às 7:22

Vejam este vídeo. Flagra o momento em que deputados chavistas partiram pra cima de deputados da oposição nesta sexta. Volto em seguida. Voltei Nicolás Maduro, o ditador de turno da Venezuela, não é, evidentemente, flor que se cheire, ou não estaria lá, na sequência de dois golpes: um dado contra a própria Constituição bolivariana, quando assumiu a Presidência na vacância de Chávez (o ato foi escancaradamente inconstitucional), e outro mais recentemente, quando resta evidente que só se fez presidente violando o processo eleitoral propriamente e, há milhares de evidências, as próprias urnas. Mesmo sendo quem é, ele ainda não é páreo, no que concerne à delinquência e ao banditismo, para Diosdado Cabello, o presidente da Assembleia Nacional. O homem foi considerado um risco até pelo próprio Chávez. Tanto é assim que o tirano deu um jeito de encostar aquele que era apontado como seu sucessor natural. Mas Cabello ainda tem muito poder, que voltou a crescer com a morte de Chávez. Preside a Assembleia, é o homem forte das milícias armadas criadas pelo regime, e, atenção!, há fortes evidências de que está envolvido com o narcotráfico, que já chegou à cúpula do governo venezuelano. O juiz Eladio Ramón Aponte Aponte, ex-presidente do Tribunal Superior de Justiça, era o braço de Chávez no Judiciário. Fugiu do país no fim de março e se tornou um delator protegido pelo DEA, a agência antidrogas dos EUA. Ele admitiu ter prestados favores ao uma rede de narcotraficantes da América do Sul a pedido do governo. E listou, então, os chavistas da cúpula que lucravam com o tráfico de drogas: o ministro da Defesa, general de brigada Henry de Jesus Rangel Silva; o vice-ministro de Segurança Interna e diretor do Escritório Nacional Antidrogas, Néstor Luis Reverol; o comandante da IV Divisão Blindada do Exército, Clíver Alcalá; o ex-diretor da seção de Inteligência Militar Hugo Carvajal e… o presidente da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello. Pois é… Reitere-se: o próprio Chávez achava que ele poderia fugir a qualquer controle. Aliás, a demora em encontrar uma solução para o impasse quando ficou claro que o tirano não voltaria tinha nome: Cabello. Segundo a Constituição, ele é que deveria ter assumido a Presidência interina. Mas a cúpula bolivariana temia que se lançasse candidato. Nos meios políticos da Venezuela, dá-se como certo que Maduro teve de entregar a Cabello boa parte do controle do país para mantê-lo como um “aliado”. Como se vê, ele demonstra a sua força. Segue texto publicado na VEJA.com. * A maioria governista na Assembleia Nacional da Venezuela decidiu nesta terça-feira negar mais uma vez à oposição o direito à palavra, sob a alegação de que ela não reconhece o presidente Nicolás Maduro, cuja eleição é contestada pelos opositores – eles denunciam irregularidades no processo eleitoral. Mas, desta vez, a tensão política acabou descambando para a pancadaria, com saldo de ao menos sete deputados opositores feridos. O clima era tenso antes mesmo do início da sessão, quando os deputados não alinhados ao chavismo que chegavam ao Parlamento não encontravam microfones em frente a seus assentos. Os equipamentos foram retirados por ordem do presidente da Assembleia, o chavista Diosdado Cabello. Os trabalhos só foram abertos com mais de três horas de atraso, e, cerca de 30 minutos depois, o confronto eclodiu. Tudo começou depois da aprovação sumária da indicação da nova presidente do Banco Central venezuelano. Cabello impediu os deputados opositores de participar de debates adicionais sobre o assunto, alegando “reciprocidade” por não reconhecerem a vitória de Maduro nas eleições de 14 de abril. “Enquanto aqui, nesta Assembleia Nacional, não forem reconhecidas as autoridades, as instituições da República, os senhores da oposição poderão falar na (TV) Globovisión, no (jornal) El Nacional, mas aqui não”, disse Cabello. Os deputados opositores então iniciaram um apitaço e mostraram um cartaz onde se lia “Golpe no Parlamento”. Foi o bastante para membros da bancada governista partirem para cima de seus pares não chavistas, dando início a um conflito que, segundo relatos, teve até a participação de um guarda-costas da Assembleia. Ao mesmo tempo, as câmeras da TV Assembleia foram viradas para o teto do plenário. Em seguida, a transmissão foi suspensa, e o acesso de jornalistas ao local proibido. Um vídeo feito com a câmera de um celular (no alto) mostra a pancadaria generalizada. O bloco governista rejeitou “os atos de violência”, os quais atribuiu aos adversários. A oposição, por sua vez, veio a público mostrar o resultado das agressões: arranhões e rostos machucados. “Não sou o único agredido, vários deputados apanharam, e o responsável direto é o senhor Diosdado Cabello, que exige nosso reconhecimento de Nicolás Maduro”, disse o legislador Julio Borges, líder do partido opositor Primeiro Justiça (PJ) e um dos mais feridos. “O que fizemos foi exibir em silêncio o cartaz ‘Golpe no Parlamento’”, explicou Borges, ressaltando que, depois do protesto, vários deputados da oposição foram agredidos por legisladores chavistas. “Esses golpes vão nos dar mais força…O senhor, Diosdado Cabello, está cavando uma sepultura para todo o processo que vocês chamam de revolução”, acrescentou ele, com sangue no rosto e olhos inchados. “O deputado Americo de Grazia foi empurrado escada abaixo, e cinco pessoas caíram sobre ele, golpearam-no violentamente, e ele está hospitalizado; isso enquanto o deputado Diosdado Cabello sorria”, afirmou a parlamentar Maria Corina Machado, da oposição, durante uma entrevista coletiva após o confronto. Já a chavista Odalis Monzón disse que foi “atacada pela bancada opositora” e agradeceu seus companheiros por “defendê-la”, em declaração à TV da Assembleia Nacional. A tensão política na Venezuela está em nível máximo desde que Nicolás Maduro venceu o líder da oposição, Henrique Capriles, na eleição presidencial de 14 de abril por uma diferença de apenas 224.000 votos (1,49 ponto percentual). Trata-se do número final, atualizado na segunda-feira, depois da divulgação do resultado das urnas no exterior, nas quais Capriles teve mais de 93% dos votos. A oposição não reconhece a vitória de Maduro, alega fraude eleitoral e, nos próximos dias, entrará com um recurso para impugnar o pleito no Tribunal Superior de Justiça (TSJ). Encerro Vejam uma entrevista do deputado oposicionista Júlio Borges, com o rosto cheio de hematomas. Não duvidem de que há gente no Brasil morrendo de inveja…