sexta-feira, 28 de outubro de 2011

"Chefe de quadrilha" e deputado cassado por corrupção defende Fernando Haddad

A última pessoa que defendeu a permanência de Orlando Silva no Ministério do Esporte foi o “chefe de quadrilha” (segundo a Procuradoria Geral da República) e deputado cassado por corrupção José Dirceu.
Pois bem.
Ele arrumou agora uma nova causa: a defesa de Fernando Haddad. Segundo o preclaro, “o MEC e o ministro não podem e nem devem ser responsabilizados por fraudes ou tentativas de fraude”.
Claro, tudo culpa dos cearenses!
A qualidade do advogado revela a justeza da causa.
Por Reinaldo Azevedo

terça-feira, 25 de outubro de 2011

“Chefe de quadrilha” decide defender Orlando Silva, atacar a imprensa e pôr, na prática, sob suspeição o STF e a Procuradoria Geral da República


Orlando Silva, oficialmente investigado, com a abertura de inquérito aceita pelo STF, recebeu o apoio entusiasmado de um outro investigado famoso: José Dirceu! Agora vai! O “chefe de quadrilha” (segundo a Procuradoria Geral da República), deputado cassado pela Câmara por corrupção, já identificou os culpados pelos dissabores que atingem o ministro: a mídia — claro! — e “os prefeitos e ONGs”. O ministro, ele mesmo, não teria nada a ver com isso.
Apocalíptico, o “chefe de quadrilha” decidiu avançar:
“Se nós não nos mantivermos nessa linha, nós vamos quebrar o Estado democrático de direito, e há, infelizmente, no país uma corrente muito grande, particularmente na mídia, que tem insistido nesse caminho.”
Ele está confundindo estado de direito com estado de impunidade. Vigorasse aqui uma democracia à moda americana, ele próprio estaria escrevendo suas memórias no presídio da Papuda, em vez de receber autoridades da República em quartos de hotel, à socapa.
Dirceu está, assim, agredindo a Procuradoria Geral da República e o Supremo Tribunal Federal. A primeira pediu a abertura de investigação; o segundo autorizou. Fazendo de conta que não há uma longa lista de irregularidades comprovadas contra o ministério e que boa parte delas não diz respeito a convênios firmados com pessoas do PCdoB, o deputado cassado por corrupção fez um juízo exótico: “A cada dia que passa, fica absolutamente comprovado que é mais uma operação política para tirar o ministro do governo”.
É? Quem quer tirar o ministro do governo? Por quais motivos secretos?
Até outro dia, os petistas emprestavam uma solidariedade não mais do que burocrática ao PCdoB. Mudou! Agnelo Queiroz também é um investigado, e o PCdoB já deixou claro que não carregará sozinho o peso das lambanças no Esporte.
José Dirceu insiste numa comparação ridícula, que ele vem tentando emplacar faz tempo — e que só prospera no subjornalismo a soldo, que vive da verba oficial. Segundo ele, Orlando Silva não pode ser responsabilizado pela liberação de verbas do Ministério assim como Geraldo Alckmin não pode ser responsabilizado pela eventual “venda” de emendas que alguns deputados estaduais teriam praticado em São Paulo.
Vamos pensar. Como Dirceu está falando para declarar a inocência de Orlando, está, obviamente, declarando a inocência de Alckmin. O governador certamente fica grato, mas não precisa desse tipo de auxílio de um “chefe de quadrilha” porque este compara alh0s com bugalhos. Se a venda ficar comprovada — ainda não está —, não há o menor sinal de que o governador esteja envolvido.  Não há “secretários executivos” de Alckmin autorizando contratos, convênios, liberação de dinheiro. Não só isso: o próprio PT, partido de Dirceu, que faz oposição em São Paulo, foi muito bem-aquinhoado com emendas ao Orçamento. O que o deputado cassado por corrupção está dizendo? Que seu partido vendeu emendas com o apoio do governo do Estado? A primeira parte não seria estranha à moral da tropa…
Tenham paciência!
Por Reinaldo Azevedo

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Afinal por que os petistas tem tanto odio das pessoas que marcham contra a corrupcao ou o pt vomita porque esta com medo como o urubu?

O PT apóia, sim, manifestações de rua. Em Nova York!
O PT apóia, sim, o povo na praça. No Egito!
O PT apóia, sim, atos contra a corrupção. Na Bulgária! Ooops! Na Bulgária, não, companheiro!
Chega a ser fascinante o que está em curso. As várias marchas contra a corrupção país afora têm uma característica comum: o baixo grau de partidarização. Não se vêem as bandeiras de sempre nem se ouve aquela rima-clichê em “ido”: “O povo unido/ jamais será vencido”. Isso se tornou marca registrada de quem tinha um projeto de poder, que está em plena vigência. O petismo queria, em suma, isso que vemos hoje: corrupção, impunidade, maracutaia, mas com o partido no comando. Os males antes a serem vencidos se tornaram instrumentos da luta política. “Se a gente não os emprega, os nossos adversários farão uso deles primeiro”, explicam. Essa é a justificativa (i)moral de todo canalha.
Mas retomo o fio: os que marcham nem sequer recorrem a palavras de ordem contra o PT. Ao contrário até: não deixa de haver certo apelo governista nos protestos quando se exibem as vassouras, numa alusão à faxina que a presidente Dilma Rousseff começou a fazer no governo. Depois ela descobriu que era mais confortável esconder a sujeira debaixo do tapete. Ou seja: a população apoiou a sua iniciativa. Ela é que decidiu não mais levá-la, e se levar, a sério.
Se o PT nem mesmo é um dos alvos dos protestos, por que, afinal de contas, os petistas e petralhas odeiam tanto as manifestações e os manifestantes e dirigem, nas redes sociais, palavras violentas, de baixo calão até, contra aqueles que se mobilizam? Não há outra resposta possível: diante de uma marcha contra a corrupção, eles se sentem discriminados, pessoalmente atingidos, ameaçados. Ou por outra: eles se tornaram beneficiários da corrupção, da malversação do dinheiro público, da roubalheira. Não me espanto que tenham chegado a tal ponto. Revelam a sua natureza. Agem à moda dos urubus.
Até um ator do terceiro ou quarto escalão da TV Globo, que vive de braços dados com notórios detratores da emissora, um desclassificado que deve estar lá por conta de alguma cota (partidária talvez), um mamador asqueroso de dinheiro público, até esse vagabundo petralha decidiu atacar as marchas contra a corrupção. E, de quebra, me xingou também porque, como é público e notório, apóio os protestos. Urubus quando se sentem ameaçados vomitam e começam a soprar nervosamente. É o caso desse asqueroso: sempre fazendo o trabalho de sopro. Um ladrão que vive de joelhos!
Ao se voltar contra os protestos, especialmente nas redes sociais - já que não têm nem coragem moral nem física para dar pinta da praça e combater gente decente cara a cara -, esses vadios revelam qual era o seu anseio, o seu horizonte utópico, o seu ideal. Lembram-se da expressão “um outro mundo possível”? Para eles, já chegou; é esse que está aí. Eles eram contra homens que roubavam homens porque achavam que o certo seria fazer o contrário…
Muita gente apostou que as convocações de ontem não dariam em nada. Em Brasília, havia pelo menos 20 mil pessoas na praça, que se mobilizaram para aquele fim  (não houve público-carona de qualquer outro evento). Em São Paulo, Rio e Goiânia, mas de 2 mil manifestantes foram as ruas; centenas mandaram seu recado em muitas outras cidades. Como já escrevi em outro texto, ignorem aqueles que tentam caracterizar os protestos como manifestações de uma rebeldia sem causa, sem alvo, sem organização. Esses não são defeitos, mas qualidades.
Em décadas, essa é a primeira vez que UMA PARTE DO POVO DE VERDADE está saindo às ruas. Chamo de “povo de verdade” o indivíduo, o homem-célula, o cidadão-em-si-mesmo, o homem-sem-partido, o homem-sem-sindicato, o homem-sem-movimento-social, o homem-sem-ONG, o homem-sem-chefe-político, o homem-sem-cabresto-ideológico, o homem-sem-projeto-de-poder, o homem-sem-um-apedeuta-pra-chamar-de-seu. As diretas-já e o impeachment de Collor foram importantes, sim, para o Brasil, mas tinham uma marca ideológica muito clara e obedeciam a comandos partidários.
É por isso que os petistas e seus porta-vozes ou amiguinhos na imprensa fazem pouco dos protestos. Na verdade, eles os temem. Essas pessoas que se manifestam refletem a boa consciência conservadora dos brasileiros. E não me refiro necessariamente àquele conservadorismo ideológico; falo de um outro, de que o ideológico até pode ser uma expressão política: a maioria das pessoas é decente, direita e luta para ganhar a vida honestamente.
E isso, sem dúvida, embrulha o estômago dos urubus. Os petistas e petralhas hostilizam as marchas contra a corrupção porque não suportam a idéia de que o povo possa fazer algo por si mesmo sem precisar pagar o caríssimo pedágio cobrado pelo PT - inclusive o pedágio institucional.
E não se enganem. Os 30 mil nas ruas são muitos milhões operando em suas respectivas casas, em seu trabalho, nas escolas, na rede.
O PT vomita nos manifestantes porque está com medo. Como o urubu.
Por Reinaldo Azevedo

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Aí tem...Irany...


Ministério das Políticas para Mulheres ou Ministério do Telefone?

Vejam esta notícia da Folha:

Uma semana depois de pedir para tirar do ar um comercial de lingerie com a modelo Gisele Bündchen por considerar a peça agressiva à mulher, a Secretaria de Políticas para Mulheres tomou outra decisão polêmica.
A pasta enviou um ofício à Globo demonstrando preocupação com o personagem Baltazar -interpretado por Alexandre Nero-, da novela "Fina Estampa". Na trama, ele humilha e bate na mulher Celeste, vivida por Dira Paes. Em ofício enviado ontem à emissora, a ministra Iriny Lopes sugere à Rede Globo e ao autor da novela, Agnaldo Silva, que Celeste procure a Rede de Atendimento à Mulher, por meio do telefone 180. A ministra sugere ainda que, diferentemente de casos anteriores, em que o agressor é apenas punido, que Baltazar seja encaminhado aos centros de reabilitação previstos na Lei Maria da Penha.

Na trama de Agnaldo Silva, Celeste já foi aconselhada por amigas a denunciar Baltazar, mas não o faz por dizer que ama o marido. "A ficção tem força para alertar a sociedade contra esse mal que aflige milhares de mulheres", diz a ministra no ofício. À Folha, Iriny afirmou que são comuns os casos de mulheres agredidas que não denunciam os companheiros. A Globo informou que não houve contato da ministra e que a novela é uma obra de ficção. Disse ainda que as novelas da emissora "dão tratamento educativo no enfoque de problemas da realidade -respeitada a liberdade de expressão artística".
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Dos R$ 6,2 milhões que a Secretaria de Políticas para Mulheres gastou em 2011, R$ 2,8 milhões foi para pagar a Call Tecnologia e Serviços Ltda. Ou seja: 45% dos gastos de tão importante pasta é para receber reclamações. Isso merece bem uma auditoria. A ministra Iriny Lopes também gastou mais de R$ 1,3 milhão com eventos e impressos, além de R$ 101 mil para clipping de notícias.  Aliás, esta empresa de call center já faturou R$ 18,1 milhões com o governo federal em 2011, contra R$ 13 milhões em 2010. 

A pergunta que fica é: para que serve esta Secretaria se 45% das suas despesas são destinadas a um call center? E ainda quer divulgar o telefone de graça na Globo? Aí tem!
tirado do Coturno Noturno

Ira-ny, a insaciável, agora quer ser co-roteirista de “Fina Estampa”. E eu não estou brincando

por Reinaldo Azevedo


Não tem jeito! A mulher é insaciável!
Imaginem o inferno que é a vida de Ira-ny, sem ocupação, procurando desesperadamente provar que existe. Vocês assistiram ao filme “Adeus, Lênin”? Ira-ny quer a nossa televisão tão “edificante” como a da Alemanha Oriental.
Em  uma semana, ela já tentou tirar do ar uma propaganda de lingerie, endossou a censura a um quadro humorístico e, agora, resolveu enroscar com “Fina Estampa”, a novela de Aguinaldo Silva. Ela quer que Celeste, a personagem de Dira Paes, denuncie Baltazar (Alexandre Nero), o marido espancador, à Rede de Atendimento à Mulher, por meio do telefone 180.
Alguém dê um sossega-leão para esta senhora. Ela lá sabe quais são as intenções do autor? Aguinaldo a chamou para ser co-roteirista? Ira-ny gostaria de pôr fim à literatura, à dramaturgia e ao entretenimento com medidas puramente cartoriais.
Com Ira-ny, não existiria “Madame Bovary” porque as mulheres seriam livres. Com Ira-ny, não existiria “O Vermelho e O Negro” porque não haveria celibato sacerdotal. Com Ira-ny, não existiria “Dom Casmurro” porque Capitu denunciaria Bentinho por maus-tratos.
Com Ira-ny, o mundo seria um deserto com carimbo.

domingo, 2 de outubro de 2011

"Ei Sarney, vai tomar no cú" , de novo

a multidão gritou em uníssono no Rock in Rio...