segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Governo petista perde o controle sobre Salvador: Praça Castro Alves vira praça de guerra.

Blindados Urutu do Exército começaram ontem a patrulhar as ruas de Salvador, que vive dias de violência e medo com a greve dos policiais militares da Bahia, iniciada terça-feira passada. Dois dos quatro veículos, trazidos de Recife (PE), circularam ontem por algumas das principais vias da cidade, com a missão de evitar tumultos e a obstrução de ruas, como ocorreu quinta-feira. Naquele dia, grevistas armados tomaram ônibus e bloquearam a avenida Paralela e o acesso ao CAB (Centro Administrativo da Bahia), onde se concentram as sedes dos poderes estaduais.

Cerca de 3.100 homens da Força Nacional de Segurança e do Exército reforçam a vigilância na cidade. A Polícia Federal também atua no esquema, com seu serviço de inteligência, para tentar evitar ações, como saques. Com esse trabalho em conjunto, as forças federais esperam reduzir a sensação de insegurança que tomou conta da população com a greve.

O número de registros de assassinatos em Salvador e na região metropolitana mais que dobrou nos seis primeiros dias de greve dos policiais militares do Estado. No período, 86 pessoas foram assassinadas em Salvador e região metropolitana. Nos mesmos seis dias da semana anterior, foram registrados 42 homicídios.
Os dados são da Secretaria de Segurança da Bahia, que registrou ainda 220 roubos e furtos de veículos durante a paralisação, iniciada terça-feira. Na semana passada, 101 carros foram roubados. Na sexta-feira, dia mais violento da greve até agora, 32 pessoas foram mortas e 72 carros foram roubados na região. Uma semana antes, 26 veículos desapareceram e 13 homicídios ocorreram.

PT prova do próprio veneno...


Em 2001, o então candidato do PT à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva acusou o governo baiano de ter provocado a violência, saques e arrastões durante a greve da polícia para que os grevistas encerrassem o movimento. Na ocasião, os policiais ficaram 13 dias parados. "No caso da Bahia, o próprio governo articulou os chamados arrastões para criar pânico na sociedade. Veja, o que o governo tentou vender? A impressão que passava era de que, se não houvesse policial na rua, todo o baiano era bandido. Não é verdade", disse Lula. A greve de 2001, teve apoio do atual governador Jaques Wagner. Na época ele era um líder do PT, partido que, com o PC do B, forneceu material e auxiliou os grevistas, diz o sindicalista Marco Prisco.(Informações da Folha de São Paulo)

Tirado do Coturno Noturno

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