segunda-feira, 8 de março de 2010

A importância das redes sociais na eleição 2010

A matéria da Isto é desta semana aborda o twitter, onde Serra lidera com folga:

A pré-candidata do PV a presidente da República, Marina Silva, informou aos seus 6.467 seguidores no Twitter que não come carne vermelha, doces, frituras nem refrigerante. O pré-candidato do PSDB, José Serra, deixou claro para seus 170 mil seguidores que na correria do dia a dia abandona a vaidade. Em resposta a uma “tuiteira” preocupada com o bronzeado de sua careca, ele resumiu em menos de 140 caracteres: “Esqueço de usar protetor solar na minha ‘falta de cabelo’.” Os concorrentes ao Palácio do Planalto podem até adiar a estreia da campanha nas ruas, mas no ciberespaço a busca por votos começou e promete ser a grande aposta dos candidatos para conquistar os 68,5 milhões de eleitores que usam a internet – mais da metade dos 130 milhões de brasileiros aptos a votar no dia 3 de outubro. Ao lado do velho e-mail e das redes sociais mais famosas, como Orkut e Facebook ou mensagens de textos via celular, o Twitter é o mais sedutor instrumento eleitoral de 2010. Uma das explicações de especialistas é a sensação de proximidade e interatividade que sugerem ao eleitor uma intimidade com os políticos. No Twitter, eles falam de política, mas também comentam amenidades, como filmes e músicas. “O poder do Twitter não é de angariar votos, pois muitos dos seguidores já são apoiadores”, afirma Moriael Paiva, diretor da Talk Interactive, empresa especializada em conteúdo para internet. “Essas ferramentas não são plataformas fundamentais para a vitória de um candidato”, concorda o consultor de marketing eleitoral Carlos Manhanelli. “Pode não trazer votos, mas funciona como multiplicador do discurso”, diz Eduardo Graeff, da comunicação do PSDB. O Twitter, porém, aumenta os riscos. O senador Aloizio Mercadante (PTSP), no ano passado, na crise que quase derrubou José Sarney (PMDB-AP) da presidência do Senado, anunciou no Twitter que sua renúncia da liderança do PT no Senado era “irrevogável”, mas depois atendeu ao pedido do Palácio do Planalto e ficou no cargo. O vexame virou exemplo. Ao contrário.

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