quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Damas de Branco X Mães da Praça de Maio

As Damas de Branco são um grupo de mães e esposas de presos políticos cubanos. Elas se reúnem para protestar contra a arbitrariedade e violência desmedida, que ferem todos os princípios dos direitos humanos, cometidas pela ditadura dos Castro, caracterizadas pelos maus tratos e torturas que são recorrentes nas prisões cubanas. Desde 2003, elas já assistiram a morte de dezenas de parentes nos cárceres da ilha de Fidel. Elas também são atacadas, agredidas, arrastadas e presas, praticamente todos os domingos, quando andam pelas ruas pedindo liberdade para os seus familiares. Arrastadas pelos cabelos por radicais comunistas que as jogam em ônibus e as deixam a dezenas de quilômetros dos seus lares, por pura maldade.

Os jornais informam que Dilma Rousseff vai se encontrar com as Mães da Praça de Maio, formado por mães que perderam os filhos durante a verdadeira guerra que o país travou, tendo de um lado grupos de terroristas assassinos, de outro o regime militar e no meio inocentes de ambos os lados. A diferença entre as Damas de Branco e as Mães da Praça de Maio é que as primeiras ainda têm os seus filhos, maridos e pais vivos nas prisões cubanas. Necessitam muito mais do apoio político de governantes. O ex-presidente do Brasil comparou os presos políticos de Cuba com presos comuns, na sua defesa sorridente e entusiasmada do amigo Fidel Castro. Em uma das suas viagens, praticamente comemorou a morte de Orlando Zapata, depois de uma greve de fome, ao lado do ditador assassino e sanguinário. A embaixada do Brasil recusou-se a receber, por meses, uma carta de Zapata pedindo a interferência do ex-presidente.
Resta saber se algum jornalista vai perguntar para Dilma Rousseff se ela também está disposta a interceder pelas Damas de Blanco. Ou se ela, por um dia ter servido em grupos guerrilheiros e terroristas treinados por Cuba, também acha que por lá não existem presos politicos, tortura e lentos assassinatos de opositores.E que as mães cubanas merecem menos do que as mães argentinas.

Tirado do Coturno Notuno

Nenhum comentário:

Postar um comentário