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E agora relembre quem é o maior culpado por esta aberração. Precisa dizer quem?
Se vocês imaginarem o tipo de preconceito que eu sofri, acho que eu sofri todos os preconceitos: o preconceito de ser nordestino, o preconceito de não ter diploma universitário, o preconceito de às vezes falar errado, eu falava “menas laranja”, eu não sabia que era para falar “menos laranja”, eu falava “menas”. E aí eu descobri com o Paulo Freire: o importante era que as pessoas compreendiam o que eu falava. E aí eu fui me corrigindo, e hoje eu falo até “en passant”, “concomitantemente”, são duas palavras chiques, guardadas para os momentos importantes.
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