terça-feira, 4 de junho de 2013

A mentira oficial

Tirado do Coturno Noturno

TERÇA-FEIRA, 4 DE JUNHO DE 2013


A mentira oficial.

O ministro Gilberto Carvalho, que emprega Paulo Maldos, ex-marido da atual presidente da FUNAI e ex-assessor especial do CIMI, declarou, hoje:

"Quando um juiz de primeira instância mandou a reintegração de posse, a presidente (Dilma Rousseff) falou para o ministro aqui que não devia ter obedecido, porque para fazer uma operação como aquela lá fatalmente poderia dar em uma morte"

Como se vê, o ministro Gilbertinho prega a desobediência às leis. Não é de acreditar que a Presidente da República tenha dito tamanho absurdo. Ou será que é por ordem superior que o ministro da Justiça e o Advogado Geral da União foram até os tribunais superiores para pedir que não fosse garantida a reintegração de posse para produtores rurais, donos legítimos das suas terras? Que a Justiça rolasse de barriga. Não importa os saques, a destruição, os incêndios promovidos pelos índios. Tudo para não fazer dodói nos índios assassinos e foras da lei que estão invadindo fazendas. A mentira oficial continua. Gilberto Carvalho fala da reintegração de posse da Fazenda Buritis, cujo dono tem título de propriedade de 1927. A aldeia dos Terena, ali perto, foi criada em 1929. Lá onde morreu o acadêmico de Administração de Empresas, morador da cidade de Sidrolândia, fantasiado de índio terena. Nesta reintegração, o juiz deu 10 dias a mais de prazo, para que o Governo Federal tomasse as providências para uma desocupação segura. O Governo Federal nada fez. No dia anterior, o juiz, na presença da FUNAI, do CIMI, do CNJ, dos índios e produtores rurais avisou que a reintegração estava mantida. Se a Dilma não sabia é porque não lhe disseram. Os seus ministros sabiam. E agora estão tentando manter uma mentira oficial.

A seguir, postamos um vídeo estarrecedor. As cenas são violentíssimas. Chocantes. Talvez você nunca tenha visto nada igual. O produtor rural Arnaldo Alves Ferreira, de 68 anos, agoniza devido  a pauladas e golpes de facão desferidos pelos índios guaranis kaiowas, após ter o sítio, uma propriedade de 60 hectares, invadida em Douradina, no Mato Grosso do Sul, no dia 12 do mês passado. Ele implora pela vida. Os índios dialogam com ele e deixam que agonize. Ele morreu horas depois de ser resgatado pela polícia. 

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