sábado, 12 de julho de 2014

Dilma traz médicos cubanos, mas quer proibir brasileiros de jogar futebol lá fora.



Ângela Merkel no vestiário com os jogadores alemães. Amanhã ela será aplaudida por todo o país, seja qual for o resultado em campo.

Nossa presidente é um poço até aqui de incoerência e incompetência. Na verdade, ao dar entrevistas, ela é um perigo. João Santana, seu santo marqueteiro e protetor, deveria proibi-la de falar longe do teleprompter ou da folha escrita. Depois de"importar" mais de 14.000 médicos, sendo 12.000 cubanos, pagando a eles o que não paga aos profissionais do país, Dilma quer fechar as 'exportações' de atletas brasileiros para o exterior. Foi o que declarou em entrevista concedida, para vergonha nacional, para a rede mundial CNN. 

Dilma disse à incrédula jornalista que "o Brasil não pode mais continuar exportando jogador". E, para deixar claro que o "não pode" seria uma proibição pura e simples, ela emendou de bico:"Um país, com essa paixão pelo futebol, tem todo o direito de ter seus jogadores aqui e não tê-los exportados".

Segundo editorial de hoje do Estadão, Dilma falou como quem quer cassar o direito constitucional dos brasileiros de ir e vir, dentro ou para além das fronteiras nacionais, como se o Brasil fosse uma Cuba ou Coreia do Norte. É de se lembrar que nem Cuba age assim, basta ver a exportação de médicos que promove e da qual Dilma tanto se beneficia do ponto de vista eleitoreiro.

Amanhã Dilma Rousseff estará com Ângela Merkel, no Maracanã. A primeira derrotada, a segunda vitoriosa. Dilma usa muito o exemplo do futebol alemão, que lhe assopraram no ouvido. Deveria perguntar para Merkel qual o segredo para o futebol alemão ter mudado, ter conseguido segurar os seus craques, ter chegado à final da Copa do Mundo no Brasil. Certamente, a primeira coisa que Merkel dirá para nossa presidente é: " o segredo para melhorar não só o futebol, mas toda a economia, é o governo não meter o bedelho, Dilma Rousseff!"

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