terça-feira, 22 de junho de 2010
Os genéricos fazem 11 anos beneficiando os mais pobres
A Lei dos Genéricos entrou em vigor há onze anos, na gestão de José Serra no Ministério da Saúde, para ampliar o acesso da população a medicamentos, principalmente os de tratamento contínuo. É um sucesso, com benefícios principalmente aos mais pobres. Mas poderia avançar muito mais.O governo do PT boicotou os medicamentos genéricos. Nos anos Lula, as ações de divulgação dos genéricos foram simplesmente extintas.
Sem a promoção institucional pelo poder público, perde quem mais necessita dos genéricos: os mais pobres, com acesso reduzido às informações.
Fatos:
. Na média nacional, de cada dez medicamentos vendidos no País, dois são genéricos.
. No Norte e Nordeste, onde as alternativas baratas de medicamentos são mais necessárias, as vendas de genéricos apresentam apenas 14% do total.
. Há, porém, potencial para crescer muito mais. Nos Estados Unidos, os genéricos ocupam mais de 40% do mercado. Na Europa, em alguns países, chegam a 50%.
. O mercado poderia ser maior se fossem promovidas campanhas sistemáticas de divulgação, como acontecia na época do governo do PSDB.
. O simples conhecimento da existência do genérico faz uma enorme diferença, onde o consumidor fica à mercê do que é receitado pelos médicos.
. Sem a promoção institucional pelo poder público, perde quem mais necessita dos genéricos: os mais pobres, com acesso reduzido às informações.
. Por lei, os preços dos genéricos são, no mínimo, 35% mais baratos que os remédios de marca, dos quais são copiados. Na média, a diferença chega a 59%. Os genéricos proporcionaram economia de R$ 11 bilhões aos consumidores.
. Os genéricos beneficiam quem precisa. Graças à queda nos preços, mais pessoas podem comprar remédios, tornando os tratamentos mais eficazes.
. Exemplo disso são o atenolol, usado para combate à hipertensão, e a metformina, para diabetes, cujas vendas aumentaram 64% nos últimos cinco anos, expansão baseada, na maior parte, devido às opções genéricas.
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