segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Mensaleiros negam escândalo, mas é importante recordar choro de petistas no plenário da Câmara



(Foto: Ailton de Freitas - O Globo)
Perna curta – No terceiro dia de julgamento do Mensalão do PT – ou como querem os petistas, Ação Penal 470 – começarão a desfilar no plenário do Supremo Tribunal Federal, a partir desta segunda-feira (6) os advogados de defesa, com uma hora cada um para defender seus respectivos clientes. A fila será puxada pelo criminalista José Luís de Oliveira Dias, que defende ninguém menos que José Dirceu, acusado pela Procuradoria-Geral da República de ser o chefe do esquema criminoso de compra de votos por meio de mesadas.
Assim como muitos advogados planejaram, José Luís de Oliveira Lima negará o Mensalão do PT e por consequência a formação de quadrilha, crime que preocupa a maioria dos acusados. Enquanto os advogados dos envolvidos negam o fato, o ucho.info relembra alguns fatos que desmontam esse “bom mocismo” repentino.
Secretário-geral do PT por ocasião do escândalo, Silvio Pereira, conhecido como Silvinho Land Rover, foi acusado de envolvimento no caso e acabou fazendo um acordo com a Procuradoria Geral da República para que não fosse mais investigado. E ninguém faz um acordo dessa natureza porque é inocente.
Outro fato que deve ser lembrado é que tão logo o escândalo do Mensalão do PT veio à tona, muitos petistas e integrantes da esquerda foram às lágrimas no plenário da Câmara dos Deputados, pedindo imediata investigação do caso.
Em 11 de agosto de 2005, por exemplo, Paulo Rubem Santiago assinou (juntamente com Antonio Carlos Biscaia, Chico Alencar, Ivan Valente, João Alfredo, Orlando Fantazini, Maninha, entre outros) documento endereçado ao então presidente do PT, Tarso Genro, solicitando a convocação do Diretório Nacional para discutir e tomar medidas em relação aos escândalos de corrupção, o afastamento dos dirigentes e parlamentares envolvidos nos casos e a saída das CPIs dos deputados cujos nomes foram denunciados ou que incorreram em falso testemunho no curso das duas Comissões Parlamentares de Inquérito que existiram àquela época.
Tirado de ucho.info

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